Teve até arroz de corda...
Lógico que não vou cometer a descortesia de mencionar nomes, mas garanto caro leitor que teve até arroz de corda na mais perfeita alusão à iguaria nordestina. O rapaz que cometeu a gafe ouviu de um lado uma bela gargalhada e de outro sentiu a flecha do olhar duro e desconfiado da senhora que não entendeu direito se o dito cujo estava brincando ou falando sério.
A leveza do ambiente e o clima de harmonia contribuíram para o cômico. Teve um desatento ou talvez desaforado que, sem intenção naturalmente passou de raspão a mão nas nádegas do delegado quando se escorava na armação do banner recebendo, em troca, um olhar esbugalhado e desconfiado do policial que, é bem provável, deve ter se perguntado se o sujeito estava querendo ver o Sol nascer quadrado...
O folclórico jornalista policial, mais rápido no gatilho da palavra do que o lendário Búfalo Bill, manteve-se serelepe e o deputado, inspirado provavelmente em Lampião, soltou a pérola segundo a qual a imprensa tem a vantagem de cutucar o diabo com vara curta. Um líder sindical andou falando que, nas pescarias, não gostava de dormir em cochão de ar “porque parece que fica rodando”... Na realidade, o que o faz rodar é outra coisa... Quem sabe o estágio na loja de bicicletas...
Particularidades, mexericos, sessões de saudosismo, comparações, referências, citações disto e daquilo, piadas, papo sério e conversa fiada marcaram a roda, lá pela madrugada, dos “línguas pretas” abastecida por cevada e petiscos frios, enfim, o César Cordeiro andou ajuntando novidades para uma eventual próxima edição do Jabá Fest.
O Gabiatti, mais faceiro que noivo em dia de casamento, circulou de um lado para outro com sua voz de Thor afirmando não desejar fazer concorrência com “a ou b”...
Bom, como em site o papo é curto e não carece de muito lero-lero, deixo a imaginação de quem esteve ou não lá correr solta...