Jabá Fest: chupa essa manga!
A alquimia do riso tende a atingir o clímax em Dourados neste sábado com o tão esperado-propalado Jabá Fest 4, um CD maluco que une artistas, jabá de verdade e uma vontade incontida de tirar o sarro de tudo e de todos...
É a versão local do Casseta & Planeta, com a diferença que aqui o Bussunda está vivinho da silva. Seria o Cabeção?
O César me provocou a escrever antes do acontecido, coisa não habitual, pois, já basta à história (com H como dirigia o Ruço) do repórter que fez o texto antes do desfile de Sete de Setembro e no dia do evento caiu um temporal e tudo foi cancelado enquanto a notícia corria solta no jornal...
Mas, vamos lá.
A despedida do Zeca do PT entra para a história da gozação e da sátira como um feito incomum em nível regional. O jabá, nessa versão, é mistura douradense que nunca tinha sido feita uns por medo, outros por vergonha ou comprometimento, mas os autores viraram a coisa do avesso e estão fazendo sucesso.
Em vez de serem implícitos, tornaram a coisa explícita...
O quanto eles estão levando eu não sei, mas até a piadinha fica meio sem graça sem um agradinho...
Sinal de que a ousadia é mais do que necessária.
O Jabá Fest é a certeza de muita risada, muito papo furado, muita gente chateada com a sua inserção no CD, com cara de sem graça, de colegas não deixando o chopp esquentar e do fuxico correndo em alta às vésperas de uma eleição.
Às vezes eu fico imaginando a tamanha desfaçatez do César Cordeiro, do Walter Ramos e de seus parceiros. O jabá, no meio jornalístico, repelido e antiético, leva alguns colegas a se arrepiarem (e outros a coçarem a mão) só de ouvi-lo.
O Dantas trata os meninos do Jabá Fest como gênios.
Eles agregaram o útil e o agradável e deu no que deu.
Só não vão cancelar a festa!
Para quem vai, uma dica: leve um lenço para limpar os beiços.
Chupe essa manga!